quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Porque é que é a política, e não a engenharia genética, que pode alimentar o mundo

http://stopogm.net/content/porque-a-politica-pode-resolver

2010/07/02 - Quer entender porque é que os preços dos alimentos explodiram por todo o mundo em 2007? E porque é que desceram para níveis mais razoáveis a partir de 2008? Sabia que as razões não têm nada a ver com abaixamentos de produção, ou aumentos na procura? E que a fome aumentou avassaladoramente no terceiro mundo? E que tudo decorreu de decisões políticas específicas que abriram o mercado de futuros agrícolas à especulação bolsista desenfreada? E, finalmente, que para eliminar as questões de fundo que nos voltarão a trazer novos pesadelos deste género no futuro basta tomar as medidas políticas adequadas? Para conhecer os detalhes, não deixe de ler esta análise esclarecedora fundamental:
How Goldman gambled on starvation

VII FORO POR UN MUNDO RURAL VIVO

Emblemáticos encuentros bianuales organizados por la Plataforma Rural para seguir avanzando todas aquellas personas que sabemos, que creemos y que constatamos que frente a esta crisis global, hay una salida que pasa por la ruralización de la economía. Que devolver vida a los pueblos está en nuestras manos y es posible. Para ello contaremos con un programa donde se combinará los debates y talleres, con ponencias y tertulias junto con diferentes actividades lúdicas y culturales. Programa provisional y Más información: http://www.nodo50.org/plataformarural/pdf/PROGRAMA_PROVISIONAL_VII_FORO.pdf

Fonte: http://www.diagonalperiodico.net/VII-Foro-por-un-Mundo-Rural-Vivo.html

sábado, 21 de agosto de 2010

Novo período negro de miséria… E tu?... - Aceita-lo?!...

Secção AIT-SP - Porto, comunicados

O governo anunciou, no passado domingo, 1 de Agosto, a entrada em vigor de vários cortes nos apoios sociais até aqui existentes.
Esses cortes atingem centenas de milhares de pessoas: trabalhadores de baixos rendimentos, desempregad@s, famílias com crianças, doentes e idosos a cargo e, em geral, todos os sectores mais carenciados da população.
Com tais medidas o governo pretende “poupar”cerca de 10% de tudo aquilo que ainda pretende “poupar” nos próximos tempos…
E como vai fazer para a “poupança” dos restantes 90% de “dinheiros públicos”que faltam?!... Será que vai cortar nos altos vencimentos de ministros, secretários de Estado, assessores e outros altos funcionários da administração pública central e local?... Será que vai cortar sobretudo nos fabulosos ganhos dos gestores e directores das grandes empresas e instituições bancárias?… Se tivermos em conta que têm sido e continuam a ser @s mais pobres, @s mais fragilizad@s, @s que têm menores rendimentos, a quem o governo tem ido buscar as suas “poupanças”, bem podemos substituir a palavra “poupança” por simples “ladroança”!
A partir de agora, pela mão do governo e com aplausos de todos os que o apoiam (ou dos que se lhe opõem apenas porque os querem vir a substituir na roubalheira…), famílias de desempregad@s, precári@s, inválid@s, reformad@s e outras pessoas até aqui apoiadas pela dita “Segurança Social” - por necessidade extrema, para poderem sobreviver – irão dormir para as ruas e irão engrossar as filas d@s que esperam comida nas carrinhas e refeitórios caritativos. Porque a dita “Segurança Social” diz…”não ter dinheiro”…

O QUE FAZER ENTÃO?...

Decerto que importa denunciar a hipocrisia e o cinismo – que não podiam ser maiores! – dos discursos eleitorais e das “lágrimas de crocodilo” de governantes e responsáveis de “fogos de vista” – como a comemoração do “ano europeu de combate à pobreza e exclusão social”…
Decerto que é legítimo indignar-se pela perversidade e sadismo dos governantes – que vêm agora retirar apoios sociais antes disponíveis para @s mais necessitad@s, e que continuam a afirmar-se pelo “estado previdência”!...
É - e será sempre - legítimo denunciar a cobardia, a mentira, a prepotência, a imoralidade e a injustiça dos que se julgam eternamente impunes no alto dos seus previlégios e que têm o desplante de tentar roubar o direito à vida precisamente aos sectores mais fragilizados da população, que pensam não lhes poder fazer frente – porque dependentes de uma assistência que não liberta mas condiciona e subjuga e de um Estado que ao menor sobressalto vomita “políticas sociais” desnorteadas, acreditando ser eterno e intocável…

Mas, denunciar e indignar-se à mesa do café ou em privado em casa já não basta!

Organizar-se, sair à rua, ocupar e boicotar os espaços de mentira e de “roubo social”, mostrar a nossa revolta não só é absolutamente necessário como urgente!

Apelamos a tod@s @s atingid@s por estas medidas a que se não deixem amedrontar – isso é o que os “cães grandes” querem ! – e às outras, sensíveis a este actual flagelo ( anti-)social e verdadeiramente solidárias, a que se comprometam com as causas d@s desempregad@s, precári@s, sem-abrigo e de tod@s @s “excluíd@s” em geral de forma a organizarmo-nos em grupos de acção solidária popular, que dinamizem assembleias populares nos meios de maior pobreza e desemprego – assembleias livres, funcionando em democracia directa, onde tod@ e qualquer afectad@ pelos problemas actuais – ou com ela/es solidári@ - possa ter a palavra, para ajudar a promover e organizar a contestação, a recusa e o boicote – pelos meios que cada assembleia local decidir serem os mais eficazes – de forma a travarmos estes autênticos roubos oficiais.

BASTA! NÃO AO CONFORMISMO ! NÃO Á MISÉRIA! NÃO AO ROUBO SOCIAL!
CHEGA DE REPRESENTANTES E REPRESENTAÇÕES ! ACÇÃO DIRECTA POPULAR!
PORTO, 3 DE AGOSTO DE 2010

Comunicado conjunto de:
- Associação Internacional d@s Trabalhadoras/es – Secção Portuguesa - Núcleo Porto (sovaitporto@gmail.com) SOV-Sindicato de Ofícios Vários – Porto - 967684816
- MPDP - Movimento Popular de Desempregad@s e Precári@s – PORTO (mpdp.porto@gmail.com)

Fonte: http://pimentanegra.blogspot.com/

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Anatomy of an Epidemic

Magic Bullets, Psychiatric Drugs, and the Astonishing Rise of Mental Illness in America
Written by Robert Whitaker
 
In this astonishing and startling book, award-winning science and history writer Robert Whitaker investigates a medical mystery: Why has the number of disabled mentally ill in the United States tripled over the past two decades? Every day, 1,100 adults and children are added to the government disability rolls because they have become newly disabled by mental illness, with this epidemic spreading most rapidly among our nation’s children. What is going on?

Anatomy of an Epidemic challenges readers to think through that question themselves. First, Whitaker investigates what is known today about the biological causes of mental disorders. Do psychiatric medications fix “chemical imbalances” in the brain, or do they, in fact, create them? Researchers spent decades studying that question, and by the late 1980s, they had their answer. Readers will be startled—and dismayed—to discover what was reported in the scientific journals.

Then comes the scientific query at the heart of this book: During the past fifty years, when investigators looked at how psychiatric drugs affected long-term outcomes, what did they find? Did they discover that the drugs help people stay well? Function better? Enjoy good physical health? Or did they find that these medications, for some paradoxical reason, increase the likelihood that people will become chronically ill, less able to function well, more prone to physical illness?

This is the first book to look at the merits of psychiatric medications through the prism of long-term results. Are long-term recovery rates higher for medicated or unmedicated schizophrenia patients? Does taking an antidepressant decrease or increase the risk that a depressed person will become disabled by the disorder? Do bipolar patients fare better today than they did forty years ago, or much worse? When the National Institute of Mental Health (NIMH) studied the long-term outcomes of children with ADHD, did they determine that stimulants provide any benefit?

By the end of this review of the outcomes literature, readers are certain to have a haunting question of their own: Why have the results from these long-term studies—all of which point to the same startling conclusion—been kept from the public?

In this compelling history, Whitaker also tells the personal stories of children and adults swept up in this epidemic. Finally, he reports on innovative programs of psychiatric care in Europe and the United States that are producing good long-term outcomes. Our nation has been hit by an epidemic of disabling mental illness, and yet, as Anatomy of an Epidemic reveals, the medical blueprints for curbing that epidemic have already been drawn up.

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Decrescimento - Brasil: Oito Mudanças Necessárias

Segundo Serge Latouche, em seu Pequeno Tratado do Decrescimento Sereno, a revolução exigida para a construção de uma sociedade autônoma do decrescimento necessita de oito mudanças interdependentes e que se reforçam mutuamente. Esse autor sintetiza essas mudanças num "circulo virtuoso" de oito "erres", quais sejam:

REAVALIAR:  O altruismo deveria prevalecer sobre o egoísmo, a cooperação sobre a competição desenfreada, o prazer pelo lazer e o éthos do jogo sobre a obsessão do trabalho, a importância da vida social sobre o consumo ilimitado, o local sobre o global, a autonomia sobre a heteronomia, o gosto pela bela obra sobre a eficiência produtivista, o sensato sobre o racional, o relacional sobre o material, etc (...) Convêm passar de uma crença na dominação da natureza para a busca de uma inserção harmoniosa. Substituir a atitude do predador pela do jardineiro. "Preocupação com a verdade, senso de justiça, responsabilidade, respeito da democracia, elogio da diferença, dever de solidariedade, vida espiritual: eis os valores que devemos reconquistar a qualquer preço, pois são a base de nosso florescimento e nossa salvaguarda para o futuro" (Cornelius Castoriadis).    

RECONCEITUAR:  A mudança de valores acarreta outro olhar sobre o mundo e, portanto, outra maneira de apreender a realidade. Re-conceituar impõe-se, por exemplo, para os conceitos de riqueza/pobreza, mas também para o par escassez/abundância. Como bem mostraram Ivan Illich e Jean-Pierre Dupuy, a economia transforma a abundância natural em escassez pela criação artificial da falta da necessidade mediante a apropriação da natureza e sua mercantilização.

REESTRUTURAR: Significa adaptar o aparelho produtivo e as relações sociais em função da mudança de valores. O que está em questão aqui é a orientação para uma sociedade de decrescimento. Isso coloca a questão concreta da saída do capitalismo e da transformação de um aparelho produtivo que tem de se adaptar à mudança de paradigma. Por exemplo, a conversão das fábricas de automóveis em fábricas para fazer aparelhos de recuperação de energia por cogeração.

REDISTRIBUIR: Compreende a distribuição das riquezas e o acesso ao patrimômio natural, tanto entre o Norte e o Sul, como dentro de cada sociedade, entre as classes, as gerações e os indivíduos.

RELOCALIZAR: Significa produzir localmente, no que for essencial, os produtos destinados à satisfação das necessidades da população, em empresas locais financiadas pela poupança coletada localmente. A relocalização não deve ser apenas econômica. A política, a cultura, o sentido da vida é que devem recuperar sua ancoragem territorial.  Isso implica que toda decisão econômica, política e cultural que possa ser tomada em escala local deve ser tomada localmente.

REDUZIR: Significa, em primeiro lugar, diminuir o impacto sobre a biosfera de nossos modos de produzir e de consumir. Trata-se inicialmente, de limitar o consumo excessivo e o incrível desperdício de nossos hábitos. Outras reduções são desejáveis, desde os riscos sanitários, do turismo em massa até a dos horários de trabalho.

REUTILIZAR/RECICLAR: Significa aumentar ao máximo o tempo de uso dos materiais, bens, compostos e equipametos, combatendo a absolescência programada, e reciclar os resíduos não reutilizáveis diretamente.

No centro do circulo virtuoso da revolução  cultural dos oito "erres" está um "'erre" que pode ser encontrado em cada um deles: resistir. 

Chalmers Johnson - Dismantling the Empire: America's Last Best Hope

http://us.macmillan.com/dismantlingtheempire

Chalmers Johnson, president of the Japan Policy Research Institute, is the author of the bestselling books Blowback, The Sorrows of Empire, and Nemesis, which make up his Blowback Trilogy. He has written for the Los Angeles Times, the London Review of Books, Harper's Magazine, The Nation, and TomDispatch.com. He lives near San Diego, California.

The author of the bestselling Blowback Trilogy reflects on America's waning power in a masterful collection of essays

In his prophetic book Blowback, published before 9/11, Chalmers Johnson warned that our secret operations in Iraq and elsewhere around the globe would exact a price at home. Now, in a brilliant series of essays written over the last three years, Johnson measures that price and the resulting dangers America faces. Our reliance on Pentagon economics, a global empire of bases, and war without end is, he declares, nothing short of "a suicide option."

Dismantling the Empire explores the subjects for which Johnson is now famous, from the origins of blowback to Barack Obama's Afghanistan conundrum, including our inept spies, our bad behavior in other countries, our ill-fought wars, and our capitulation to a military that has taken ever more control of the federal budget. There is, he proposes, only one way out: President Obama must begin to dismantle the empire before the Pentagon dismantles the American Dream. If we do not learn from the fates of past empires, he suggests, our decline and fall are foreordained. This is Johnson at his best: delivering both a warning and an urgent prescription for a remedy.

Visit: http://www.americanempireproject.com/

Redefinir a la baja la prosperidad

Paul KrugmanEl País

Empiezan a darme mala espina las perspectivas para los trabajadores estadounidenses, pero no por los motivos que se imaginan, o al menos no del todo.

Sí, el crecimiento está ralentizándose, y es probable que en los próximos meses el paro aumente en vez de caer. Eso es malo. Pero lo peor son las pruebas cada vez más numerosas de que a nuestra élite gobernante no le importa, que el nivel de precariedad económica en su día impensable está convirtiéndose en la nueva normalidad.

Y me preocupa que quienes ocupan el poder, en lugar de responsabilizarse de la creación de empleo, declaren en breve que el elevado desempleo es estructural, un elemento permanente del paisaje económico, y que, al condenar a gran cantidad de estadounidenses a un paro a largo plazo, conviertan esa excusa en una triste realidad.

No hace mucho, cualquiera que pronosticase que uno de cada seis trabajadores estadounidenses estaría pronto en el paro o subempleado, y que el parado medio llevaría sin trabajo 35 semanas, habría sido tachado de peregrinamente pesimista, en parte porque, si ocurriera algo parecido, los políticos moverían todos los hilos para generar empleo.

Pero ahora ha ocurrido, ¿y qué vemos?

En primer lugar, vemos al Congreso cruzado de brazos, y a republicanos y demócratas conservadores negándose a gastar nada para crear puestos de trabajo y poco dispuestos incluso a mitigar el sufrimiento de los parados.

Nos dicen que no podemos permitirnos ayudar a los desempleados, que debemos reducir el déficit presupuestario de inmediato o los vigilantes de bonos pondrán por las nubes los costes de los préstamos en EE UU. Algunos hemos intentado señalar que esos vigilantes de bonos son, que se sepa, producto de la imaginación de los halcones del déficit; lejos de huir de la deuda estadounidense, los inversores la han comprado con avidez, bajando los tipos de interés a niveles históricos. Pero los pájaros de mal agüero no se inmutan: luchar contra el déficit, insisten, debe tener prioridad sobre todo lo demás; es decir, todo excepto las rebajas fiscales para los ricos, que deben ampliarse, por muchos números rojos que generen.

La cuestión es que a gran parte del Congreso -lo bastante numerosa como para bloquear cualquier medida para crear empleo- le preocupa mucho los impuestos del 1% más rico de la población, pero muy poco la apremiante situación de los estadounidenses que no encuentran trabajo.

Y si el Congreso no actúa, ¿qué pasa con la Reserva Federal? Al fin y al cabo, se supone que esta persigue dos objetivos: el pleno empleo y la estabilidad de los precios, definida normalmente como un índice de inflación en torno al 2%. Puesto que el desempleo es muy elevado y la inflación está muy por debajo de su objetivo, cabría esperar que la Reserva tomara medidas agresivas para impulsar la economía, pero no lo está haciendo.

Es cierto que la Reserva ya ha pisado el acelerador a fondo en un aspecto: los tipos de interés a corto plazo, su herramienta política habitual, rondan el cero. Aun así, Ben Bernanke, el presidente de la Reserva Federal, nos ha asegurado que tiene otras opciones, como conservar valores con respaldo hipotecario y la promesa de mantener bajos los tipos a corto plazo. Y un amplio número de estudios indica que la Reserva podría dar un empujón a la economía comprometiéndose a mantener la inflación por encima del 2%.

Pero la Reserva no ha hecho nada de eso. Por el contrario, algunas autoridades están redefiniendo a la baja el éxito.

Por ejemplo, la semana pasada, Richard Fisher, presidente del Banco de la Reserva Federal de Dallas, sostenía que el organismo no es responsable de la debilidad de la economía, que atribuía a la incertidumbre de las empresas respecto a las normativas futuras, una idea popular en círculos conservadores pero que choca de bruces con la realidad. Efectivamente, su manera de responder al hecho de que la Reserva no haya alcanzado una de sus dos metas principales ha sido quitar uno de los palos de la portería.

Luego quitó el otro palo, al establecer que el objetivo de la Reserva no es una inflación en torno al 2%, sino “mantener la inflación extremadamente baja y estable”.

En resumen, todo va bien. Y yo presiento -al haber visto ya esta película en Japón- que cuando los precios empiecen a caer, si es que caen, cuando la inflación por debajo de su objetivo se convierta en deflación, algunas autoridades de la Reserva dirán que eso también está bien.

¿Adónde nos lleva este camino? Esto es lo que yo considero más probable: dentro de dos años, el desempleo será extremadamente elevado, muy posiblemente más que ahora. Pero, en lugar de responsabilizarse de resolver la situación, políticos y autoridades de la Reserva declararán que el alto desempleo es estructural y que está más allá de su control. Y, como decía, puede que con el tiempo estas excusas se conviertan en una profecía que acaba cumpliéndose, ya que los parados pierden sus cualificaciones y sus conexiones con la población activa y son más difíciles de contratar.

Me gustaría creer que la indignación ciudadana impedirá este desenlace. Pero, aunque los estadounidenses desde luego están enojados, su enfado no va dirigido a nadie en particular. Y por eso me preocupa que nuestra élite gobernante, a la cual no le interesan demasiado los parados, permita que la caída del empleo continúe.

Fonte: http://www.attac.es/redefinir-a-la-baja-la-prosperidad/

© 2010 New York Times News Service. Traducción de News Clips.

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

For All the People: Uncovering the Hidden History of Cooperation, Cooperative Movements, and Communalism in America

The survival of indigenous communities and the first European settlers alike depended on a deeply cooperative style of living and working, based around common lands, shared food and labor. Cooperative movements proved integral to the grassroots organizations and struggles challenging the domination of unbridled capitalism in America’s formative years. Holding aloft the vision for an alternative economic system based on cooperative industry, they have played a vital, and dynamic role in the struggle to create a better world.

Seeking to reclaim a history that has remained largely ignored by most historians, this dramatic and stirring account examines each of the definitive American cooperative movements for social change—farmer, union, consumer, and communalist—that have been all but erased from collective memory. Focusing far beyond one particular era, organization, leader, or form of cooperation, For All the People documents the multigenerational struggle of the American working people for social justice. With an expansive sweep and breathtaking detail, the chronicle follows the American worker from the colonial workshop to the modern mass-assembly line, ultimately painting a vivid panorama of those who built the United States and those who will shape its future.

John Curl, with over forty years of experience as both an active member and scholar of cooperatives, masterfully melds theory, practice, knowledge and analysis, to present the definitive history from below of cooperative America.

Praise:

"It is indeed inspiring, in the face of all the misguided praise of 'the market', to be reminded by John Curl's new book of the noble history of cooperative work in the United States."
--Howard Zinn, author of A People’s History of the United States

“This new edition is greatly welcome, because we need a cooperative movement and spirit more than ever before. Curl surveys all, and explains much. New generations of readers will find this a fascinating account, and aging co-opers like myself will understand better what we did, what we tried to do, where we succeeded and where we failed. Get this book and read it, Curl will do you good.”
--Paul Buhle, coeditor of the Encyclopedia of the American Left, founding editor of Radical America (SDS).

About the Author:

John Curl has been a member of Heartwood Cooperative Woodshop in Berkeley for over thirty years, and has belonged to numerous other cooperatives and collectives. His historical writings include the History of Work Cooperation in America (1980) and Memories of Drop City (2007), his memoir of the 1960s commune movement. He is a translator and biographer of Inca, Maya and Aztec poets in Ancient American Poets (2006). His seven books of poetry include Scorched Birth, Columbus in the Bay of Pigs, and Decade: the 1990s. He is a longtime board member of PEN, chair of West Berkeley Artisans and Industrial Companies, a social activist, and has served as a city planning commissioner.

See and hear author interviews, book reviews, and other news on the Author's Page HERE

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Mirroring People: The New Science of How We Connect with Others


What accounts for the remarkable ability to get inside another person’s head—to know what they’re thinking and feeling? “Mind reading” is the very heart of what it means to be human, creating a bridge between self and others that is fundamental to the development of culture and society. But until recently, scientists didn’t understand what in the brain makes it possible.

This has all changed in the last decade. Marco Iacoboni, a leading neuroscientist whose work has been covered in The New York Times, the Los Angeles Times, and The Wall Street Journal, explains the groundbreaking research into mirror neurons, the “smart cells” in our brain that allow us to understand others. From imitation to morality, from learning to addiction, from political affiliations to consumer choices, mirror neurons seem to have properties that are relevant to all these aspects of social cognition. As The New York Times reports: “The discovery is shaking up numerous scientific disciplines, shifting the understanding of culture, empathy, philosophy, language, imitation, autism and psychotherapy.”

Mirroring People is the first book for the general reader on this revolutionary new science.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Contra la dictadura del sector financiero

Xavier Caño Tamayo - La Estrella Digital

Vendieron productos basura e hicieron estallar el sistema financiero internacional. Obligaron a los gobiernos a gastar billones de dólares y euros para salvarlos y ahora convierten en negocio especulativo la enorme deuda pública contraída para rescatarlos. Cortaron el crédito y paralizaron las economías.

Son los bancos. Quienes provocaron la crisis quieren que la paguen trabajadores asalariados, pensionistas, trabajadores autónomos, pequeños empresarios… Y, como forzaron eliminar la banca pública, y sólo ellos prestan cuando quieren, ahora chantajean a los Estados: reformad los mercados de trabajo, privatizad las pensiones, reducid gasto social… o no compramos vuestra deuda pública. Éste es un lúcido resumen de lo que ha ocurrido y ocurre, según el economista Juan Torres.

Esta situación es pura y simplemente una dictadura. Una dictadura gangsteril perpetrada por el sector financiero. Dictadura solapada, maliciosa, disimulada, encubierta, camuflada, escondida, marrullera e hipócrita. Pero dictadura. Una dictadura que se pasa por el forro la voluntad ciudadana, extorsionando a quienes han sido elegidos por los ciudadanos y que gobiernan en beneficio del sector financiero, de la minoría privilegiada.

Esta dictadura sólo es posible con la complicidad necesaria de los políticos que elegimos y en los que delegamos el poder de la ciudadanía soberana. Por supuesto. Pero también por la deserción de los ciudadanos de su papel de ciudadanos.

La dictadura del sector financiero persiste porque los ciudadanos no les plantamos cara. Parece haber sólo quejas e ira. Y mucha confusión. Pero hay que reaccionar y practicar el consejo de Confucio: Es mejor encender una vela que maldecir la oscuridad.

Hacer algo.

Y, como recomienda Federico Mayor Zaragoza, releer la Declaración Universal de los Derechos Humanos para convencernos de que vale la pena luchar por los grandes valores éticos que son los derechos humanos. Derechos humanos significan justicia, dignidad y libertad. Que es lo que ahora necesitamos por encima de todo.

En Amnistía Internacional dicen que ellos son como el agua sobre la piedra: referencia al antiquísimo cuento en el que un maestro muestra a su discípulo cómo la gota de agua que cae constante desde el brocal de un pozo sobre la base de piedra llega a horadarla. Cuestión de tiempo.

En 1961, Peter Benenson, sobrecogido por la noticia de que dos estudiantes portugueses fueran condenados a siete años de prisión por brindar por la libertad durante la dictadura de Salazar, escribió el artículo Los presos olvidados, en el que pedía a los lectores que escribiesen cartas a las autoridades portuguesas expresando su apoyo a esos estudiantes para conseguir su liberación. Así nació Amnistía Internacional, que, enviando cartas corteses a las autoridades, en medio siglo ha liberado a casi 60,000 presos de conciencia o encarcelados sin garantías judiciales. Y también que se conmuten muchas penas de muerte.

En Euskadi, región autónoma de España, la banda terrorista ETA asesinaba a mansalva en los años 80 y había una densa complicidad colectiva por miedo. Un grupo reducido, Gesto por la Paz, decidió que cada vez que una persona fuera asesinada, ellos se concentrarían en la calle, silenciosos y sin pancartas.

Este movimiento cada vez tuvo más seguidores y contribuyó a cambiar la actitud ciudadana frente a los asesinatos, enfrentándose a la violencia sin violencia, condición necesaria para empezar a abordar la falta de paz en la región. Algo así hicieron las madres y abuelas de mayo en Argentina contra la dictadura militar y hoy muchos “milicos” están en la cárcel.

Los ciudadanos debemos enfrentarnos a la dictadura financiera y a los gobiernos que la sirven. Sin ira, sin violencia; incesantemente, con inteligencia, tenacidad y, si es posible, con humor e imaginación. Llamando a las cosas por su nombre (que no es insultar). Mostrando que somos más que ellos, que la soberanía es nuestra.

Y reivindicando.

¿Por qué no exigir que los bancos cumplan su función de conceder créditos? ¿Por qué no reivindicar que vuelva a haber banca pública? ¿Por qué no exigir que se investigue, juzgue y castigue a los especuladores? ¿Por qué no reclamar que se recorten gastos superfluos, suntuarios o militares, pero nunca el gasto social ni el que mueve la economía real? ¿Por qué no recordar un día sí y otro también a los gobernantes que son lo que son gracias a nosotros?

Que los ciudadanos se enfrenten a la dictadura financiera no es fácil, pero es absolutamente necesario. O tenemos crisis para rato; es decir: injusticia y sufrimiento.

Xavier Caño Tamayo es periodista y escritor participante del Centro de Colaboraciones Solidarias (CCS) en España. El CCS busca integrar la información al desarrollo y la comunicación como elemento de cooperación y está formado por periodistas, economistas y académicos. Para comentarios: ccs@solidarios.org.es.

Fonte: http://www.attac.es/

Cooperativismo para promover la autogestión de la vida cotidiana

Ya está en marcha la Cooperativa Integral Catalana, que cuenta con una central de compras, intercambios de bienes y servicios, y moneda social propia, el ecocoop.

Patricia Manrique (Redacción Cantabria)
Martes 15 de junio de 2010. Número 128

“El proyecto global es tratar de conseguir un embrión de nueva sociedad. Se trata de una cooperativa porque se tiene que relacionar con el sistema, pero sobre todo es un proyecto de construcción de una alternativa integral al capitalismo”, reflexiona Enric Durán, activista y miembro de la Cooperativa Integral Catalana puesta en marcha en mayo. Una iniciativa que tratará de cubrir todas las necesidades de sus socios –alimentación, vivienda, empleo, salud, educación, protección social y transporte– cortando progresivamente los lazos con el capitalismo.

El proyecto podría considerarse uno de los frutos del movimiento que implicó la publicación de Podemos! en marzo de 2009, donde ya se apuntaba la búsqueda de una alternativa al capitalismo. La Jornada de Huelga a la Banca del 17 de septiembre supuso otro paso, del que surgieron personas interesadas. Pero el empuje definitivo vino de la mano de las ecoxarxas, redes de ‘prosumidores’ conscientes, esto es, consumidores y productores, que se pusieron en marcha en Catalunya –en Tarragona, Montseny, Santa Coloma de Gramenet– y que “ayudaron a replantear la idea de la cooperativa integral, ya no sólo como un proyecto local, sino como un proyecto de coordinación de las ecoxarxas, integrando otras propuestas para salir del capitalismo”, señala Durán. Las ecoxarxas ya habían lanzado monedas sociales, algo que también ha hecho la Cooperativa Integral Catalana que, con el ecocoop, intercambiable por euros y equivalente con el resto de monedas sociales, pretende reducir la dependencia de las fluctuaciones financieras, implementar los intercambios locales y mejorar la capacidad adquisitiva de personas que no pueden trabajar, aun teniendo capacidades y conocimientos para hacerlo. El ecocoop “no es un almacén de valor”, remarca Durán, sino una simple unidad de medida de los intercambios, no genera intereses ni es escaso, y no tiene sentido acumularlo ni especular con él.

La figura jurídica de cooperativa ofrece un blindaje contra embargos privados o públicos, pues no puede tomarse acciones contra ella por las deudas de sus socios: únicamente hay que evitar el endeudamiento en nombre del colectivo, cuestión que recogen los estatutos. Así, se hace posible que insolventes, morosos y parados puedan vivir con toda normalidad, trabajando y consumiendo de manera autogestionada, sin tener que preocuparse por los embargos de deudas anteriores.

Las cooperativas disponen ya de una central de compras de productos ecológicos y locales y una red social comunal para el intercambio de productos y servicios. Otro de los grupos de trabajo busca proyectos de autoempleo vinculados a necesidades reales de los cooperativistas. Progresivamente, se pretende autogestionar la salud y la educación, y desearían generar un sistema de previsión social para garantizar las necesidades básicas de todos los miembros “en todo su recorrido vital”. El proyecto está alojado en la red social Redes en Red, puesta en marcha para la reunión que citó en Ruesta, durante cuatro días de abril, a decenas de activistas interesados en salir del capitalismo. En poco más de un mes, la cooperativa cuenta con un centenar de socios y media docena de núcleos locales en formación, además del núcleo gestor de Barcelona.
Fonte: http://www.diagonalperiodico.org/

domingo, 8 de agosto de 2010

The Fallacy Of Growth

http://postgrowth.org/the-fallacy-of-growth/
Oregon is an interesting state. It is one of the three states on the pacific coast, equally mixed with both liberal and conservative thought, and full of beautiful landscape. I spent my early years in Oregon, both Northern and Southern. There are some serious, progressive discussions going on in Oregon. A recent article on Oregon Live is probably one of the best I’ve read of the fallacy of growth.

Here’s a bit:

“In the short term, growth supports families, relieves social pressures that produce conflict and crime, pays for amenities such as the arts, offers opportunities for entrepreneurs and makes some of us exceedingly wealthy.

But growth is also an addiction. And, like most addictions, it threatens to destroy us. Not only does it clog our freeways, but it also paves farmland, wipes out open spaces, saddles taxpayers with ruinous development costs and crushes the quality of life that attracted us to our communities in the first place. Growth sucks irreplaceable resources out of the earth. It dumps poisonous pollution into our environment. It crowds out the planet’s other species and utterly fails to deliver the human happiness it promises…

It’s not as if nobody saw this coming. ‘The increase of wealth is not boundless,’ wrote John Stuart Mill in the mid-19th century. ‘The end of growth leads to a stationary state’…

Maybe it’s possible to get growth under control while keeping families fed and communities intact. The goal of steady-state economics is, after all, reasonable incomes for all human beings in a more humane society that preserves the planet and promotes human happiness. That’s a tall order. But we’ve satisfied tall orders before.

We can start on this one by questioning our near-universal assumption that growth is always good. And the next time a candidate promises unending growth, it wouldn’t hurt if somebody in the audience asked, ‘What for?’

After all, as Edward Abbey long ago pointed out, ‘Growth for the sake of growth is the ideology of the cancer cell.’”

Read the full article here.

sábado, 7 de agosto de 2010

The Truth About the Drug Companies

How They Deceive Us and What to Do About It

Written by Marcia Angell
 
During her two decades at The New England Journal of Medicine, Dr. Marcia Angell had a front-row seat on the appalling spectacle of the pharmaceutical industry. She watched drug companies stray from their original mission of discovering and manufacturing useful drugs and instead become vast marketing machines with unprecedented control over their own fortunes. She saw them gain nearly limitless influence over medical research, education, and how doctors do their jobs. She sympathized as the American public, particularly the elderly, struggled and increasingly failed to meet spiraling prescription drug prices. Now, in this bold, hard-hitting new book, Dr. Angell exposes the shocking truth of what the pharmaceutical industry has become–and argues for essential, long-overdue change.

Currently Americans spend a staggering $200 billion each year on prescription drugs. As Dr. Angell powerfully demonstrates, claims that high drug prices are necessary to fund research and development are unfounded: The truth is that drug companies funnel the bulk of their resources into the marketing of products of dubious benefit. Meanwhile, as profits soar, the companies brazenly use their wealth and power to push their agenda through Congress, the FDA, and academic medical centers.

Zeroing in on hugely successful drugs like AZT (the first drug to treat HIV/AIDS), Taxol (the best-selling cancer drug in history), and the blockbuster allergy drug Claritin, Dr. Angell demonstrates exactly how new products are brought to market. Drug companies, she shows, routinely rely on publicly funded institutions for their basic research; they rig clinical trials to make their products look better than they are; and they use their legions of lawyers to stretch out government-granted exclusive marketing rights for years. They also flood the market with copycat drugs that cost a lot more than the drugs they mimic but are no more effective.

The American pharmaceutical industry needs to be saved, mainly from itself, and Dr. Angell proposes a program of vital reforms, which includes restoring impartiality to clinical research and severing the ties between drug companies and medical education. Written with fierce passion and substantiated with in-depth research, The Truth About the Drug Companies is a searing indictment of an industry that has spun out of control.

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Limits to Growth - The 30-Year Update

http://www.chelseagreen.com/
by Donella Meadows, Dennis Meadows, Jorgen Randers

"Reading the 30th-year update reminds me of why the systems approach to thinking about our future is not only valuable, but indispensable. Thirty years ago, it was easy for the critics to dismiss the limits to growth. But in today's world, with its collapsing fisheries, shrinking forests, falling water tables, dying coral reefs, expanding deserts, eroding soils, rising temperatures, and disappearing species, it is not so easy to do so. We are all indebted to the "Limits" team for reminding us again that time is running out."
Lester Brown, Earth Policy Institute

In 1972, three scientists from MIT created a computer model that analyzed global resource consumption and production. Their results shocked the world and created stirring conversation about global 'overshoot,' or resource use beyond the carrying capacity of the planet. Now, preeminent environmental scientists Donnella Meadows, Jorgen Randers, and Dennis Meadows have teamed up again to update and expand their original findings in The Limits to Growth: The 30 Year Update.

Meadows, Randers, and Meadows are international environmental leaders recognized for their groundbreaking research into early signs of wear on the planet. Citing climate change as the most tangible example of our current overshoot, the scientists now provide us with an updated scenario and a plan to reduce our needs to meet the carrying capacity of the planet.

Over the past three decades, population growth and global warming have forged on with a striking semblance to the scenarios laid out by the World3 computer model in the original Limits to Growth. While Meadows, Randers, and Meadows do not make a practice of predicting future environmental degradation, they offer an analysis of present and future trends in resource use, and assess a variety of possible outcomes.

In many ways, the message contained in Limits to Growth: The 30-Year Update is a warning. Overshoot cannot be sustained without collapse. But, as the authors are careful to point out, there is reason to believe that humanity can still reverse some of its damage to Earth if it takes appropriate measures to reduce inefficiency and waste.

Written in refreshingly accessible prose, Limits to Growth: The 30-Year Update is a long anticipated revival of some of the original voices in the growing chorus of sustainability. Limits to Growth: The 30 Year Update is a work of stunning intelligence that will expose for humanity the hazy but critical line between human growth and human development.

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Peak Capital - Our Ultimate Limit?

Posted by Ugo Bardi on August 4, 2010 - 10:30am in The Oil Drum: Europe

This post was published in June 2009 under the name The Fifth Problem: Peak Capital.


 
The five main elements of the world model developed in "The Limits to Growth" study according to Magne Myrtveit .

The world's global positioning system (GPS) is in trouble. The US government accountability office (GAO) has published a worrysome report on the situation. The GPS satellites are wearing down and, if no new investments are made, the accuracy of the positioning system will be reduced. Eventually, the whole system may cease functioning.

What's happening here? The GPS system is a pinnacle of modern technology, a demonstration that the thing we call "progress" exists. If you have a car navigator, the idea of going back to clumsy printed maps just seems impossible. And that is just one of the many uses of the GPS system. How come that we left such an important system degrade? How can it be that someone forgot that satellites need to be replaced after a while?

The degradation of the GPS system may be attributed to mistakes, incompetence, bureaucracy or even conspiracies. But the problem may lie at a much deeper level. It may be a symptom of the degradation of the whole economy. But why is this happening? People mention evil banking practices, speculation, subprimes, terrorism, and what you have. But, with so many things going on at the same time, what is really the origin of the problems and what is just a consequence of other factors? To find an answer, you need to understand how the world's economic system works. One of the first attempts to do that in a comprehensive way was the 1972 report to the Club of Rome known as "The Limits to Growth" (LTG).

The LTG study was based on a rather complex model which, however, can be summarized in terms of five main elements, as you see in the figure at the beginning of this post. The five elements are 1) population, 2) mineral resources, 3) agricultural resources, 4) pollution and 5) capital investments. This is just one of the many ways to build such a model. Other choices are possible, but the LTG model, improved over the years, is a good way to capture the essential elements of the world's economy. Despite the persistent legend that the LTG study was "wrong"; the results of the study have been found to be remarkably accurate.

None of the five elements of the model is a problem in itself. But each one can become a problem. In that case, we speak of 1) overpopulation, 2) mineral depletion, 3) famine, 4) ecosystem collapse and 5) economic decline. Often, these five problems are considered as if they were independent from each other. People tend to attribute all what is going on to a single problem: peak oil, climate change, overpopulation, and so on. In particular, economists tend to see the economy as independent from the availability of natural resources. Of course, this cannot be true and in a "dynamic" model, such as the LTG one, all the elements of the economic system interact with each other; either reinforcing each other (positive feedback) or weakening each other (negative feedback). To understand how the economy behaves as the natural resources are exploited (and overexploited) it is important to consider the role of the "capital" parameter. The behavior of the capital stock directly affects industrial production and other parameters which are counted as part of economic indicators such as the gross domestic product (GDP).

In the LTG world model, "capital" is created by investments generated by industrial activity. Capital is assumed to decay at a rate proportional to the amount of existing capital. This is called obsolescence or, sometimes, depreciation. To keep capital growing, or at least not disappearing, investments need to be larger than, or as large as, depreciation. Since investments depend on the availability of natural resources, the buildup (or the dissipation) of the capital stock depend on the progressive depletion of these resources. In the original LTG model of 1972, there were three kinds of capital stocks considered: industrial capital (factories, machines, etc.), service capital (schools, bridges, hospitals, etc.) and agricultural capital (farms, land, machinery, etc.). In the latest version (2004), industrial capital and mining capital are considered separately, as you see in the following figure ( from the synopsis of the 30 year update of LTG). Note how the "capital" parameter (in its various forms) affects the parameters which determine the GDP.



Here is a very clear description of how capital interacts with the other elements of the world model in a synopsis written in 1972 by the authors of the LTG report:


The industrial capital stock grows to a level that requires an enormous input of resources. In the very process of that growth it depletes a large fraction of the resource reserves available. As resource prices rise and mines are depleted, more and more capital must be used for obtaining resources, leaving less to be invested for future growth. Finally investment cannot keep up with depreciation, and the industrial base collapses, taking with it the service and agricultural systems, which have become dependent on industrial inputs. 
 
Here are the results of these interactions, expressed in graphical form as what is called the "standard run" or "base case model" of the LTG study (from the 2004 edition)



In the graph, you don't see the "capital" parameter plotted. However, industrial capital follows the same curve of industrial production. The other forms of capital have a similar behavior. All reach a maximum level and then decline, carrying the whole economy down with them. Overall, it is "peak capital."
 
When do we expect peak capital to occur? According to the "standard run" of the LTG report, it may arrive during the first two decades of the century. It may very well be that much of what we are seeing now is a symptom of peak capital approaching: airports, roads, bridges, dikes, dams, and about everything that goes under the name of "infrastructure" are decaying everywhere in the world. The whole economic system is becoming unable to maintain the level of complexity that it had reached just a few decades ago.

So, the degradation of the world' GPS system is not something unexpected, nor it is unrelated to such problems as peak oil or the depletion of mineral resources. It is just another kind of peak: "peak capital." Maybe GAO has been too pessimistic; maybe we'll decide that the GPS system is so important that we can't let it decay. But, in any case, it is a sign of the times: the fifth problem.
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Two posts by Ugo Bardi on "The Limits to Growth"
Cassandra's curse: how the limits to growth was demonized
Peak oil and The Limits to Growth: two parallel stories
Other "Limits to Growth" posts:
Dennis Meadows - Economics and Limits to Growth: What's Sustainable? - By Gail the Actuary New World Model - EROEI Issues - Guest post by Delores García
Limits to Growth Article Worth Another Look by Dave Murphy

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

La corrupción de la democracia

Ignacio Ramonet – Consejo Científico de ATTAC España

El “caso Bettencourt” que zarandea Francia con su vendaval de arrestos, odios familiares, cheques ocultos, grabaciones furtivas, fechorías fiscales y donaciones ilegales al partido del Presidente Nicolas Sarkozy, está hundiendo el país en una profunda crisis moral.

Liliane Bettencourt, una de las mujeres más ricas del planeta, poseedora de una fortuna de 17.000 millones de euros y propietaria del imperio de cosméticos y perfumes L’Oréal, se halla en el epicentro de un alucinante culebrón devenido asunto de Estado. Unas conversaciones robadas en su domicilio revelaron que el ministro de Trabajo, Eric Woerth, usó de su influencia (cuando era ministro del Presupuesto, y por consiguiente responsable de la administración fiscal) para obtener que su esposa, Florence, fuese contratada por la multimillonaria -con un salario anual de 200.000 euros- para administrar su fortuna… De paso, Eric Woerth, que también era tesorero del partido del Presidente, percibió presuntamente donaciones de decenas de miles de euros (1) para financiar la campaña electoral de Sarkozy… A cambio, se sospecha que el ministro hizo la vista gorda sobre una parte del patrimonio oculto de la dueña de L’Oréal: por ejemplo, varias cuentas millonarias en Suiza y una isla en las Seychelles valorada en unos 500 millones de euros…

Este asunto, de por sí bochornoso, adquiere mayor morbo en la medida en que Eric Woerth es el encargado de conducir la dura reforma de las jubilaciones que castigará a millones de asalariados modestos. En un ambiente de fuertes tensiones sociales y de motines de desclasados en los guetos urbanos, el “caso Bettencourt” está reactivando el viejo litigio entre las elites y el pueblo común. “El clima de la sociedad, advierte el filósofo Marcel Gauchet, se halla hoy impregnado de revuelta latente y de un sentimiento de distancia radical hacia los dirigentes” (2).

Francia no es la única democracia carcomida por la corrupción de algunos políticos y por la permanente confusión que muchos de ellos mantienen entre cargos públicos y beneficios privados. Está aún fresco en las memorias el escándalo de los abusos de los gastos parlamentarios a expensas de los contribuyentes, ocurrido en el Reino Unido y que, junto con otras causas, provocó el descalabro de los laboristas en las elecciones del 6 de mayo pasado. O el de la Italia de Silvio Berlusconi en donde, casi veinte años después de la operación mane pulite que decapitó a gran parte de la clase política, la corrupción, a modo de metástasis, vuelve a extenderse ante la impotencia de una izquierda paralizada y sin ideas. El Tribunal de Cuentas italiano, en su último informe, establece que los delitos de corrupción activa de los funcionarios públicos aumentaron el año pasado en más de 150% (3). Y qué decir de España, agobiada por los múltiples casos de corrupción de cargos públicos asociados a los “señores del ladrillo” enriquecidos por las delirantes políticas urbanísticas. Sin hablar del esperpéntico “caso Gürtel” que sigue coleando.

A escala internacional, la corrupción alcanza hoy, en la era de la globalización neoliberal, una dimensión estructural. Su práctica se ha banalizado igual que otras formas de criminalidad corruptora: malversación de fondos, manipulación de contratos públicos, abuso de bienes sociales, creación y financiación de empleos ficticios, fraude fiscal, disimulo de capitales procedentes de actividades ilícitas, etc. Se confirma así que la corrupción es un pilar fundamental del capitalismo. El ensayista Moisés Naím afirma que, en los próximos decenios, “las actividades de las redes ilícitas del tráfico global y sus socios del mundo ‘legítimo’, ya sea gubernamental o privado, tendrán muchísimo más impacto en las relaciones internacionales, las estrategias de desarrollo económico, la promoción de la democracia, los negocios, las finanzas, las migraciones, la seguridad global; en fin, en la guerra y la paz, que lo que hasta ahora ha sido comúnmente imaginado” (4).

Según el Banco Mundial, cada año, en el planeta, los flujos de dinero procedentes de la corrupción, de actividades delictivas y de la evasión de fondos hacia los paraísos fiscales alcanza la astronómica suma de 1,6 billones de euros… De ese montante, unos 250 000 millones corresponden al fraude fiscal realizado anualmente sólo en la Unión Europea. Reinyectados en la economía legal, esos millones permitirían evitar los actuales planes de austeridad y ajuste que tantos estragos sociales están causando.

Ningún dirigente debe olvidar que la democracia es esencialmente un proyecto ético, basado en la virtud y en un sistema de valores sociales y morales que dan sentido al ejercicio del poder. Afirma José Vidal-Beneyto, en su libro póstumo y de indispensable lectura, que cuando, en una democracia, “las principales fuerzas políticas, en plena armonía mafiosa, se ponen de acuerdo para timar a los ciudadanos” (5) se produce un descrédito de la democracia, una repulsa de la política, un aumento de la abstención y, más peligroso, una subida de la extrema derecha. Y concluye: “El gobierno se corrompe por la corrupción, y cuando hay corrupción en la democracia, la corrompida es la democracia”.

Artículo publicado en Le Monde diplomatique.

Notas:
(1) En Francia, la ley de financiamiento de los partidos políticos del 11 de abril de 2003, limita las donaciones de las personas físicas a 7.500 euros al año.
(2) Le Monde , París, 18 de julio de 2010.
(3) Clarín , Buenos Aires, 17 de febrero de 2010.
(4) Moisés Naím, Ilícito , Debate, Madrid, 2006.
(5) José Vidal-Beneyto, La corrupción de la democracia , Catarata, Madrid, 2010.


Fonte: http://www.attac.es/la-corrupcion-de-la-democracia/

domingo, 1 de agosto de 2010

SHADOW ELITE

How the World's New Power Brokers Undermine Democracy, Government, and the Free Market

(Basic Books; December 1, 2009)

Janine R. Wedel

Governments and administrations come and go, but not so a new breed of power brokers, who always seem to pop up just where the action is. Wearing different hats, they press their agendas in venue after venue. According to award-winning public policy scholar and anthropologist Janine Wedel, these are the "shadow elite," the prime movers in a vexing new system of power and influence.

Wedel charts how these players make public decisions without public input—in realms from domestic to foreign and financial policy. Maneuvering through their many spheres of influence, they challenge both governments' rules of accountability and businesses' codes of competition, ultimately answering only to each other. From the Harvard economists who helped privatize post-Soviet Russia and the neoconservatives who helped privatize American foreign policy for thirty years (culminating with the debacle that is Iraq) to many lesser-known global operators, these players flout once-sacrosanct boundaries between state and private, bureaucracy and market. This new breed, unseen by most, is steadily gaining power.

Original and eye-opening, Shadow Elite gives us the tools we need to recognize these players and understand the new system—which we ignore at our peril.
http://janinewedel.info/shadowelite.html