terça-feira, 30 de março de 2010

CUIDADANÍA: Poner la vida en el centro

El Decrecimiento propone construir otras formas de vida basándose en las relaciones sociales, la cercanía, la austeridad, la vida en común y la ralentización del tiempo. Elementos que lejos de ser limitantes son los que enriquecen la vida y la llenan de alegría. No son nuevos los estudios que apuntan que la felicidad subjetiva no está asociada al consumo y al dinero sino más bien a la vida comunitaria donde prima la relación.

El Feminismo añade que además se trata de construir formas de vida que tienen como sustrato el cuidado colectivo, reconociendo que las personas somos seres vulnerables e interdependientes. La propuesta de la Cuidadanía permite entender los trabajos de cuidados más allá de las prácticas que generan una vida sostenible. Es reconocer que “la vida vivible está por construir en la interacción con otros, que la vida se dirime en la vida misma y que no puede procurarse fuera de la vida (en los mercados)”.

La Cuidadanía implica un derecho a cuidar, a no cuidar por obligación y ser cuidada/o, sin que esto signifique subordinación para las mujeres. El Decrecimiento y la Cuidadanía reclaman el derecho y las posibilidades de reorganizar nuestra sociedad de forma colectiva y de crear colectivamente nuestra propia vida de forma sostenible.

Extraído de: Poner la vida en el centro: respuestas del ecofeminismo y del decrecimiento a la UE
 
Fonte: http://www.decrecimiento.info/

domingo, 28 de março de 2010

Gilded Once More by Paul Krugman

One of the distinctive features of the modern American right has been nostalgia for the late 19th century, with its minimal taxation, absence of regulation and reliance on faith-based charity rather than government social programs. Conservatives from Milton Friedman to Grover Norquist have portrayed the Gilded Age as a golden age, dismissing talk of the era’s injustice and cruelty as a left-wing myth.

Well, in at least one respect, everything old is new again. Income inequality — which began rising at the same time that modern conservatism began gaining political power — is now fully back to Gilded Age levels.

Read more here:
http://www.truthout.org/article/paul-krugman-gilded-once-more

Tenham uma linda guerra, rapazes

Aqui vão notícias da Terceira Guerra Mundial. Os Estados Unidos invadiram a África. Tropas estado-unidenses entraram na Somália, estendendo a sua frente de guerra desde o Afeganistão e o Paquistão até o Iémen e agora o Corno da África. Como preparativo para um ataque ao Irão, foram colocados mísseis americanos em quatro estados do Golfo Pérsico e dizem que estão a chegar bombas destruidoras de "bunkers" à base dos EUA na ilha britânica de Diego Garcia, no Oceano Índico.

Em Gaza, a população abandonada e doente, principalmente crianças, está a ser sepultada atrás de muralhas subterrâneas fornecida pela América a fim de reforçar um cerco criminoso. Na América Latina, a administração Obama assegurou sete bases na Colômbia, para travar uma guerra de atrito contra as democracias populares na Venezuela, Bolívia, Equador e Paraguai. Enquanto isso, o secretário da "defesa" Robert Gates queixa-se de que "o público [europeu] em geral e a classe política" são tão opositores à guerra que eles constituem um "obstáculo" à paz. Lembre-se de que este é o mês do Coelho Louco [1] .

Segundo um general americano, a invasão e ocupação do Afeganistão não é tanto uma guerra real e sim uma "guerra de percepção". Portanto, a recente "libertação da cidade de Marja" da "estrutura de comando e controle" do Talbian foi pura Hollywood. Marja não é uma cidade, não havia comando e controle Taliban. Os libertadores heróicos mataram os civis do costume, os mais pobres dos pobres. De qualquer forma, foi fraude. Uma guerra de percepção é feita para proporcionar notícias falsas para a gente lá de casa, para fazer uma aventura colonial fracassada parecer valiosa e patriótica, como se o filme Estado de Guerra [2] fosse real e cortejos de caixões envoltos em bandeiras através da cidade de Wiltshire, vindos de Wooten Basset [3] não fossem um exercício de propaganda cínico.

"Guerra é diversão", costumavam dizer com ironia negra os soldados no Vietname, o que significava que se a guerra fosse desvendada como não tendo qualquer finalidade senão justificar o poder voraz fanaticamente à procura de lucros, como o da indústria de armamento, havia o perigo de a verdade ser revelada. Este perigo pode ser ilustrado pela percepção liberal de Tony Blair em 1997 como alguém "que quer criar um mundo [onde] a ideologia se tenha rendido inteiramente aos valores" (Hugo Young, The Guardian ) comparada com a avaliação pública de hoje como um mentiroso e uma guerra criminosa.

Os estados guerreiros ocidentais, tais como os EUA e a Grã-Bretanha, não estão ameaçados pelos Taliban ou quaisquer outros membros de tribos introvertidos em lugares remotos, mas pelos instintos anti-guerra dos seus próprios cidadãos. Considerem-se as sentenças draconianas legadas a multidões de jovens que em Janeiro últimos protestavam contra o assalto de Israel a Gaza. A seguir a manifestações nas quais a polícia paramilitar encurralou milhares, réus primários receberam dois anos e meio de prisão por delitos menores que normalmente implicariam sentenças leves. Em ambos os lados do Atlântico, discordância séria a revelar guerra ilegal tornou-se um crime sério.

O silêncio em outros altos lugares permite esta moral travestida. Através das artes, literatura, jornalismo e do direito, as elites liberais, tendo corrido para longe dos resíduos de Blair e agora de Obama, continua a exibir a sua indiferença para com a barbárie e os objectivos dos crimes dos estados ocidentais ao promoverem retrospectivamente as maldades dos seus demónios de conveniência, como Saddam Hussein. Com Harold Pinter já falecido, tente compilar uma lista de escritores, artistas e advogados famosos cujos princípios não sejam consumidos pelo "mercado" ou neutralizados pela sua celebridade. Quem entre eles falou acerca do holocausto no Iraque durante quase 20 anos de bloqueio e assalto letais? E tudo isto foi deliberado. Em 22 de Janeiro de 1991, a US Defence Intelligence Agency previu com pormenor impressionante como um bloqueio destruiria sistematicamente o sistema de água potável do Iraque e conduziria a "incidências acrescidas, se não a epidemias de doença". De modo que os EUA começaram por eliminar a água potável para a população iraquiana: uma das causas, como observou a Unicef, das mortes de meio milhão de crianças iraquianas com menos de cinco anos. Mas este extremismo aparentemente não tem nome.

Norman Mailer certa vez disse acreditar que os Estados Unidos, na sua busca incessante de guerra e dominação, entrou numa "era pré-fascista". Mailer parecia hesitante, como se tentasse advertir acerca de alguma coisa que ele mesmo não podia definir bem. "Fascismo" não está correcto, pois invoca precedentes históricos inadequados, recorrendo mais uma vez à iconografia da repressão alemã e italiana. Por outro lado, o autoritarismo americanos, como apontou recentemente o crítico cultural Henry Giroux, é "mais matizado, menos teatral, mais astucioso, menos preocupado com modos repressivos de controle do que com modos manipulativos de consentimento".

Isto é o americanismo, a única ideologia predatória que nega ser uma ideologia. A ascensão de corporações tentaculares que são ditaduras em si próprias e de uma instituição militar que é agora um estado com o estado, ajusta-se por trás da fachada da melhor democracia que os 35 mil lobbystas de Washington pode comprar e uma cultura popular programada para divertir e imbecilizar, é sem precedentes. Mais matizado talvez, mas os resultados são tanto não ambíguos como familiares. Denis Halliday e Hans von Sponeck, responsáveis superiores das Nações Unidas no Iraque durante o bloqueio conduzido pelos americanos e britânicos, não têm dúvida de que testemunharam genocídio. Eles não viram câmaras de gás. Insidiosa, não declarada, apresentada mesmo de forma astuciosa como avanço do iluminismo, prossegue a Guerra do Terceiro Mundo e o seu genocídio, ser humano por ser humano.

Na próxima campanha eleitoral na Grã-Bretanha, os candidatos referir-se-ão a esta guerra só para louvar os "nossos rapazes". Os candidatos são múmias políticas quase idênticas amortalhadas na Union Jack e na Stars and Stripes. Como demonstrou Blair um tanto demasiado entusiasticamente, as elites britânicas amam a América porque a América permite-lhes insultar e bombardear os nativos e considerar-se um "parceiro". Deveríamos interromper a sua diversão.

O original encontra-se em http://www.johnpilger.com/page.asp?partid=570

 Este artigo encontra-se em http://resistir.info/

sexta-feira, 26 de março de 2010

"How the Media Frames Political Issues" by Scott London

In The Emergence of American Political Issues (1977) McCombs and Shaw state that the most important effect of the mass media is "its ability to mentally order and organize our world for us. In short, the mass media may not be successful in telling us what to think, but they are stunningly successful in telling us what to think about."[13] The presidential observer Theodore White corroborates this conclusion in The Making of a President (1972):

The power of the press in America is a primordial one. It sets the agenda of public discussion; and this sweeping political power is unrestrained by any law. It determines what people will talk and think about - an authority that in other nations is reserved for tyrants, priests, parties and mandarins.[14]

McCombs and Shaw also note that the media's tendency to structure voters' perceptions of political reality in effect constitutes a bias: "to a considerable degree the art of politics in a democracy is the art of determining which issue dimensions are of major interest to the public or can be made salient in order to win public support."[15]
http://www.scottlondon.com/reports/frames.html

terça-feira, 23 de março de 2010

Militainment, Inc.War, Media, and Popular Culture


Militainment, Inc. offers provocative, sometimes disturbing insight into the ways that war is presented and viewed as entertainment—or "militainment"—in contemporary American popular culture. War has been the subject of entertainment for centuries, but Roger Stahl argues that a new interactive mode of militarized entertainment is recruiting its audience as virtual-citizen soldiers. The author examines a wide range of historical and contemporary media examples to demonstrate the ways that war now invites audiences to enter the spectacle as an interactive participant through a variety of channels—from news coverage to online video games to reality television. Simply put, rather than presenting war as something to be watched, the new interactive militainment presents war as something to be played and experienced vicariously. Stahl examines the challenges that this new mode of militarized entertainment poses for democracy, and explores the controversies and resistant practices that it has inspired.

This volume is essential reading for anyone interested in the relationship between war and media, and it sheds surprising light on the connections between virtual battlefields and the international conflicts unfolding in Iraq and Afghanistan today.
http://rogerstahl.info/

sexta-feira, 19 de março de 2010

"O dinheiro é a felicidade humana em abstracto; então, a pessoa que deixou de ser capaz de realmente desfrutar de felicidade humana dedica-se totalmente ao dinheiro."
- Arthur Schopenhauer
“A regra de ouro é recusar resolutamente ter o que milhões não podem ter. A capacidade de recusar não se nos apresenta repentinamente. O primeiro passo é cultivar a atitude mental de não ter posses ou recursos negados a milhões; o segundo, reorganizar as nossas vidas de acordo com essa mentalidade o quanto antes.”
- Gandhi
Fonte: http://viversemdinheiro.blogspot.com/
“El urbanismo es esta toma de posesión del medio ambiente natural y humano por el capitalismo que, desarrollándose lógicamente como dominación absoluta, puede y debe ahora rehacer la totalidad del espacio como su propio decorado.”
- Guy Debord, La Sociedad del Espectaculo.
Fonte: http://www.delaservitudemoderne.org/texto.html
"The earth is not dying, it is being killed. And the people who are killing it have names and addresses"
- Utah Phillips

quinta-feira, 18 de março de 2010

Colóquio: "Transição para uma Economia e Cultura Pós-carbono"

INTRODUÇÃO

Vivemos desafios sem paralelo na História da Humanidade.

Na área da energia, cresce o número de especialistas que considera que chegou ao fim, a era dos combustíveis fósseis baratos e abundantes, factor historicamente essencial ao modelo económico dominante, assente na ideia de expansão económica contínua.

Por outro lado, as provas de que vários recursos naturais essenciais à nossa existência no Planeta, como por exemplo, água potável, florestas, biodiversidade, solos aráveis, qualidade mínima do ar, reservas de peixe, clima estável, etc., estão sujeitos a enorme stresse, parecem ser cada vez mais irrefutáveis.

No campo da saúde mental, os dados relativos às patologias mais comuns, ligadas às perturbações da ansiedade e às depressões, sugerem que o modelo económico e social que preside à organização da nossa sociedade, deve ser repensado.

O Modelo de Transição afirma que é sobretudo ao nível local, que encontramos a solução para muitas questões que o Séc. XXI nos coloca. As Iniciativas de Transição são também inspiradas pelos princípios éticos e de design da Permacultura. Elas são a prova que a sociedade civil, os cidadãos comuns, têm em si o poder para responder criativamente e com eficácia, nomeadamente, aos desafios do Pico do Petróleo, das Alterações Climáticas, e da Vulnerabilidade Económica.

Pombal ou a Região de Leiria podem dar o exemplo em Portugal, inspirando outras localidades e as suas gentes, a abraçar a Transição como uma forma positiva de preparar o futuro das próximas gerações, oferecendo resiliência e optimismo, face a choques externos à comunidade.

OBJECTIVOS DO ENCONTRO

Consciencializar as pessoas para os limites aos crescimento,as alterações climáticas e a dependência da nossa Civilização dos combustíveis fósseis abundantes e baratos;

Alertar para a insustentabilidade a médio/longo prazo dos actuais sistemas de produção, distribuição e consumo de bens e serviços;

Identificar factores estruturais de mudança: redução energética, uma nova organização do espaço e das relações territoriais, sociais e económicas;

Sugerir que estilos de vida com menor consumo energético, cuidado com o Ambiente, e sobretuto mais integrados nas comunidades locais, conduzem à subida dos níveis de bem-estar;

Divulgar e sensibilizar para um conjunto de iniciativas em curso de estímulo à mudança de paradigma de desenvolvimento: as Iniciativas de Transição (Transition Towns): porquê, para quê e como?;
Partilhar boas práticas existentes que estão de acordo com espírito da Transição no contexto português;

Discutir a ideia do desenvolvimento de uma Iniciativa de Transição-piloto no concelho de Pombal: que ameaças e oportunidades, a definição de um conceito, a identificação de parceiros, a dinamização de um grupo de trabalho.
Fonte: http://permaculturaportugal.ning.com/

terça-feira, 16 de março de 2010

"A democratic civilization will save itself only if it makes the language of the image into a stimulus for cultural reflection, not an invitation for hypnosis."
- Umberto Eco

domingo, 14 de março de 2010

Dinheiro: nova forma de escravidão

«O dinheiro é uma nova forma de escravidão e distingue-se da antiga pelo simples facto de que agora a escravatura é impessoal, ou seja, não existe uma relação humana entre o senhor e o escravo»
- Leo Tolstoy
Fonte: http://viversemdinheiro.blogspot.com/

domingo, 7 de março de 2010

Understanding Media By Marshall McLuhan


When Marshall McLuhan first coined the phrases "global village" and "the medium is the message" in 1964, no-one could have predicted today's information-dependent planet. No-one, that is, except for a handful of science fiction writers and Marshall McLuhan. Understanding Media was written twenty years before the PC revolution and thirty years before the rise of the Internet. Yet McLuhan's insights into our engagement with a variety of media led to a complete rethinking of our entire society. He believed that the message of electronic media foretold the end of humanity as it was known. In 1964, this looked like the paranoid babblings of a madman. In our twenty-first century digital world, the madman looks quite sane. Understanding Media: the most important book ever written on communication. Ignore its message at your peril.
http://www.routledge.com/books/Understanding-Media-isbn9780415253970

segunda-feira, 1 de março de 2010

Men naturally rebel against the injustice of which they are victims. Thus, when plunder is organized by law for the profit of those who make the law, all the plundered classes try somehow to enter - by peaceful or revolutionary means - into the making of laws. According to their degree of enlightenment, these plundered classes may propose one of two entirely different purposes when they attempt to attain political power: Either they may wish to stop lawful plunder, or they may wish to share in it.
Frédéric Bastiat (1801-1850)


Frédéric Bastiat (1801-1850) is a French economist and politician, wrongfully ignored in France, though recognized as being an author of foremost importance in many other countries (in the United States in particular).
http://bastiat.org/